Entendendo os chacras – Parte III

Entendendo os chacras – Parte III

O desenvolvimento dos chacras ao longo da vida.

A literatura nos traz poucos dados sobre esse assunto, mas entendemos que na primeira infância os chacras estão em desenvolvimento, em crescimento e vão demorar ainda alguns anos para exercer suas funções de forma automática. Um dos fatores que influencia esse aspecto é que o chacra coronário, o coordenador desse sistema energético automático de proteção, só vai funcionar plenamente na adolescência.

No processo de reencarnação, o espírito passa por um processo de regressão, o perispírito perde a antiga forma para se adaptar ao novo corpo físico. O perispírito ao mesmo tempo que desempenha o papel de modelo organizador biológico, sofre a ação da genética no que diz respeito à futura forma física. O campo magnético do corpo astral (perispirítico) determina também quais os genes se ativarão ou permanecerão adormecidos.

Voltando aos chacras, na primeira infância há uma adaptação do espírito à nova casa física, e os chacras não conseguem desempenhar seu papel básico de proteção, e dessa forma vemos que as crianças se desdobram com extrema facilidade, conversando com “amigos imaginários”, que muitas vezes não são tão imaginários assim. Além disso, a falta de proteção faz com que elas não se diferenciem do meio. Tudo é dela, tudo faz parte dela. Até essa fase as crianças são dóceis aos exemplos dos pais, obedecendo quase totalmente o padrão estipulado na casa.

Entre 6-7 anos, no que poderíamos chamar de segunda infância, os chacras começam a se especializar e se desenvolver de forma mais visível. A criança já manipula o fluido cósmico universal, criando uma tela protetora ao redor dos chacras. Isso gera maior defesa energética e consequentemente menos doenças. É notável como as crianças adoecem menos após os 7 anos de idade. Essa defesa também leva a criança a se enxergar como um ser  a parte, é a  individualidade se iniciando, gerando uma menor sensação de posse, o início das “turminhas”, das amizades e uma liberdade maior em relação aos pais. Nessa fase se inicia um distanciamento leve dos ensinamentos e exemplos dos pais, pois ela já sofre a influência de outros sistemas energéticos (escola, amigos, outras casas que começa a frequentar), mas ainda é maleável à influência dos pais.

Na adolescência temos um fenômeno absolutamente fascinante e pouco conhecido em detalhes. A fase da puberdade acorda no reino humano a glândula pineal e o chacra coronário. André Luiz nos fala através da mediunidade de Chico Xavier que “A pineal acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, e, seguida, continua a funcionar como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. Aos 14 anos, de posição estacionária, quanto as suas atribuições essenciais recomeçam a funcionar no homem encarnado. O que  representava controle é fonte criadora e válvula de escapamento. A glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. Ocorre a recapitulação da sexualidade. A pineal preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata os laços divinos da natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na sequência das lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida.”

Nessa idade, normalmente após os 12 anos de idade, o adolescente muda completamente de comportamento, sofrendo no corpo físico os efeitos energéticos dessa ligação com seu próprio passado, muda o cabelo, a pele, a voz, os caracteres sexuais secundários, tudo obedecendo à influenciação das energias do passado, ocorrendo de forma mais ou menos harmônica conforme o que carrega em seu psiquismo, seu banco de dados milenar. Em alguns casos ocorrem alterações profundas no campo magnético levando a deformações importantes na estrutura e no funcionamento dos chacras.

A partir da puberdade a chance de influenciar os filhos é cada vez menor, pois eles já refletem em toda a potencialidade o que é deles, o que são, o que fizeram, o que gostariam de ser. Obviamente que sempre é tempo de tentar mudar, mas agora, os chacras estão funcionando completamente, o espírito milenar dos filhos já exerce uma influência dominadora sobre sua personalidade.

Esse entendimento por mais precário que seja nos dá uma idéia da importância de tentarmos influenciar positivamente nossos filhos desde a mais tenra idade, aproveitando a maleabilidade cerebral, energética e emocional das fases iniciais. Obviamente não nos isenta de tentar após a puberdade e ao longo de toda a vida, mas com outras abordagens, de preferência pelo exemplo, pelo companheirismo, amizade e amor.

Na próxima semana vamos tentar entender como os chacras se relacionam com nosso corpo físico.

Paz e luz!

postado por Sergio Vêncio

Fonte: Medicina e Espiritualidade

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