A DEPRESSÃO (Joanna de Ângelis)
A DEPRESSÃO tem sua gênese no Espírito, que reencarna com alta dose de culpa, quando renteando* (*quando passa rente, perto) no processo da evolução sob fatores negativos que lhe assinalam a marcha e de que não se resolveu liberar-se em definitivo.
Com a consciência culpada, sofrendo os gravames que lhe dilaceram a alegria íntima, imprime nas células os elementos que as desconectam, propiciando, em largo prazo, o desencadeamento dessa psicose que domina uma centena de milhões de criaturas na atualidade.
(…)
Quando sitiado pela ideia depressiva, ALARGA O CAMPO DE RACIOCÍNIO e COMBATE O PENSAMENTO PESSIMISTA. Açodado* (*provocado) pelas reminiscências perniciosas, de contornos imprecisos, sobrepõe as aspirações da luta e age, vencendo o cansaço.
Quem se habilita na ação bem conduzida e dirige seu raciocínio com equilíbrio, não tomba nas redes bem urdidas* (*organizadas) da depressão. Toda vez que uma ideia prejudicial intentar espraiar-se nas telas do pensamento obnubliando* (*tornando escuro) a razão, RECORRE À PRECE e a polivalência de conceitos, impedindo-lhe a fixação.
Agradecendo a Deus as bênçãos do renascimento na carne, conscientiza-te da sua utilidade e significação superior, combatendo os receios do passado espiritual, os mecanismos inconscientes da culpa, e produze com alegria.
Recebendo ou não tratamento especializado sob orientação de algum facultativo* (*médico), aprofunda a terapia espiritual e reage, compreendendo que todos os males que infelicitam o homem procedem do Espírito que ele É, no qual se encontram estruturadas as CONQUISTAS e as QUEDAS, no largo mecanismo da evolução inevitável.
Receitas de Paz – Divaldo P. Franco – Joanna de Ângelis