Médiuns e Álcool

OS MÉDIUNS E O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

O uso de alguma bebida alcoólica costuma trazer inconvenientes para os médiuns ?

Raul Teixeira – Todo indivíduo que se encontra engendrado nos labores mediúnicos, seja qual for a ocupação (até mesmo o médium passista), deveria abdicar do uso dos alcoólicos em seu regime alimentar. Isto porque o álcool traz múltiplos inconvenientes para a estrutura da mente equilibrada, considerando-se sua toxidez e a rápida digestão de que é alvo, facilitando grandemente que o álcool entre na corrente sanguínea do indivíduo, de modo fácil, fazendo seu efeito característico.
Mesmo os inocentes aperitivos devem ser evitados, tendo-se em mente que o médium é médium as vinte e quatro horas do dia, todos os dias, desconhecendo o momento em que o Mundo Espiritual necessitará da sua cooperação. Além do mais, quando se ingere uma porção alcoólica, cerca de 30% são rapidamente eliminados pela sudorese e pela dejeção, mas cerca de 70% persiste por muito tempo no organismo, fazendo com que alguém que, por exemplo, haja-se utilizado de um aperitivo na hora do almoço, à hora da atividade doutrinária noturna não esteja embriagado, no sentido comum do termo, entretanto, estará alcoolizado por aquela porcentagem do produto que não foi liberada do seu organismo.

Do livro: Diretrizes de Segurança, questão 85 – Divaldo P. Franco e Raul Teixeira respondem perguntas em torno da mediunidade.

Nota:

– Para facilitar nossa compreensão quanto aos malefícios do álcool, mesmo num inocente aperitivo antecedendo as refeições, observamos o que nos diz Raul Teixeira, quanto ao fato de todos sermos médiuns com potencial de utilização pela espiritualidade superior, na doação de fluídos essenciais para certos casos, onde não teríamos nem mesmo consciência de nossa doação. Fato que autores como Andre Luiz, por exemplo, ilustram em obras como “Missionários da Luz”, capítulo 7, que fala do socorro espiritual e da eventual necessidade do recurso fluídico do humano encarnado, o qual é procurado entre nós, sempre que necessário, a qualquer hora e em qualquer lugar. Isso sem falar do exemplo que damos aos nossos filhos, quando sabemos, que mesmo não havendo nenhum alcoólatra em nossa família, qualquer criança por perto pode estar admirando nosso ato que consolida uma cultura mais que milenar, iniciada nos primórdios da nossa civilização, extremamente nociva em nosso meio social e verdadeira porta de entrada para o submundo das drogas.

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