MEDIUM REVELA OS BASTIDORES ESPIRITUAIS DA PANDEMIA
Uma mancha nas costas foi o pretexto usado pela espiritualidade para fazer com que Halu Gamashi, 58, procurasse atendimento em um hospital de Lisboa, em Portugal, onde vive. Chegando lá, ela ficou surpresa com o que viu. “Parecia que eu estava em um hospital do plano espiritual, porque havia mentores auxiliando inúmeros espíritos que estavam deixando o corpo físico, alguns sentindo dor, outros dormindo e alguns desesperados, sem entender o que estava acontecendo, em meio à pandemia do coronavírus”, comenta Halu, baiana de nascimento, terapeuta, escritora, filósofa, palestrante internacional e médium desde os 3 anos.
Mesmo habituada com as vivências espirituais daqui e do lado de lá, Halu disse que ficou espantada. “Não havia vivido uma experiência tão impactante. Fiquei paralisada e buscando entender onde eu estava. A realidade física se misturava à espiritual, até que meu mentor se aproximou de mim e disse que seria bom eu ver aquela situação para falar sobre ela”, relembra Halu.
Por meio de sua mediunidade, ela viu espíritos clamando por ajuda médica e os mentores tentando mostrar que eles já não estavam mais no corpo físico, outros relutantes em deixar o hospital com medo de não ver mais sua família, mas o que mais chamou sua atenção foi o grande número de desencarnados.
“Os que estão desencarnando pelo coronavírus não estão tendo um ritual de passagem, e os parentes nem podem se despedir. Presenciei um misto de desespero, surpresa, medo e desamparo, sentimentos que impactam os espíritos dos que estão desencarnando. Muitos se sentiam culpados”, relembra a médium.
Halu aconselha as famílias que perderam um ente querido a fazer um ritual de passagem, uma prece, que orem por todos que estão passando por essa situação.
Aqueles que não acreditam em Deus se reúnam, escutem uma música em honra e memória do desencarnado.
Quando retornou do hospital, Halu foi dormir, e seu espírito foi visitar os hospitais das colônias espirituais. “Muitos já estavam dormindo, alguns não queriam ficar ali, estavam desnorteados, acreditando que tinham sido transferidos de hospital sem o conhecimento da família e que não seriam mais encontrados. E a espiritualidade estava ali fazendo seu trabalho, como sempre, esclarecendo, ministrando medicações etéricas para acalmá-los”, observa.
Halu ressalta que essas vivências são muitos fortes, mas fazem parte de sua missão encarnatória. “Vim para dar meu testemunho de que a espiritualidade existe”. Todas essas vivências estão em seus livros e no seu canal no YouTube. Para escrever o livro “Caminhos de um Aprendiz”, a médium diz ter acompanhado 900 nascimentos e 900 desencarnes. “Não há duas histórias iguais de nascimento nem de morte. A única semelhança é o trabalho de socorro realizado pelos mentores espirituais. O que determina o desencarne é o esclarecimento mental da pessoa”, diz.
Halu relata que o socorro aos que estão desencarnando não é realizado apenas pelos mentores espirituais, mas por pessoas que se encontram encarnadas. “Muitos indivíduos de todo o planeta, por meio do desdobramento, estão auxiliando os mentores nos hospitais do plano espiritual, acalmando quem chega, preparando água fluidificada, dando passes”, diz.
O carma do planeta não pode aumentar
Em suas andanças no plano espiritual, a médium Halu Gamashi teve contato com uma equipe criada especialmente para vibrar pelos governantes mundiais, para que eles sejam mais humanos e zelem por todas as classes sociais. “O carma do planeta não pode aumentar. Eles estão pedindo que a consciência divina interceda pelos líderes planetários”, diz.
Halu sustenta que o coronavírus é a corporificação de forças negativas. “Vivemos num planeta em que tudo é vivo, mas finito, e que vem sendo muito atacado por nós, humanos. Essa situação começou a ficar pesada, e o planeta, como um organismo vivo, está criando anticorpos para se defender de nós. Neste momento há a catalisação de uma energia muito negativa. É como se o coronavírus nos dissesse: ‘Pessoal, vocês vão ficar dentro de casa e ver o que vocês criaram’”, comenta Halu.
Para ela, a Terra está vivendo um dos momentos mais tristes de sua história, devido ao materialismo e ao egoísmo. “As pessoas estão muito centradas em seu próprio ego. Filhos, cada um no seu quarto, família jantando sem conversar, cada um focado no seu celular. O coronavírus já estava aqui, a gente é que não viu. Já estávamos isolados, ele é apenas a materialização desse isolamento e de todo tipo de comportamento inadequado, como o racismo, a intolerância, a violência, a desigualdade social”.
E o planeta está se recuperando. “Enquanto estamos dentro de casa, as baleias, os golfinhos, as gaivotas e outros animais estão retomando seus espaços. A camada de ozônio se recompõe. Quando voltarmos para as ruas, vamos receber um planeta mais limpo, com menos poluição”, acredita Halu.
O momento é apocalíptico, de transformação, diz a médium. “Temos livre-arbítrio para fazer o bem, ficar na indiferença ou fazer o mal. Se 30% das pessoas fizessem o bem, sem esperar ações dos governos, o mundo seria bem melhor. Quando fizermos o bem, o governo vai ver que o povo pode viver sem ele, que tem o poder de decisão e está cuidando um do outro”, finaliza.
“Assim na terra como no céu” deve ser o novo lema
Momentos extremos exigem atos de bondade extremados. “Não vejo uma saída para vencermos o coronavírus que não passe pela solidariedade entre todos os povos. Precisamos refletir sobre isso. Como encarnados, o momento é de nos cuidarmos, usando máscara, fazendo o isolamento social, ajudando a quem precisa com uma cesta básica. Assim na terra como no céu. Vamos também orar pelos que partiram de forma tão difícil, abrupta, sem direito a uma despedida”, propõe a médium Halu Gamashi.
Fonte: Vinhas de Luz