A reencarnação explica os talentos inatos

A reencarnação explica os talentos inatos ( Jorge Hessen)

Postado por Codificador do Paracleto

Jorge Hessen

jorgehessen@gmail.com

Brasília-DF

 (Rede Amigo Espírita)

A palavra “superdotado” é utilizada para identificar uma criança que se destaque acima da média das demais, numa habilidade geral ou específica, no âmbito de sua atuação. A propósito, a Teoria das Múltiplas Inteligências de Howard Gardner propõe que a mente humana é multifacetada, existindo várias capacidades distintas que podem receber a denominação de “inteligência”. Muitas crianças são criativas, e criatividade é o destaque na atividade de produzir aquilo que é simultaneamente inusitado e útil. Uma implicação direta da própria superdotação intelectual é que os superdotados, por definição, interagem com o mundo de um modo significativamente diferente do modo como fazem as demais pessoas.

O superdotado consegue perceber mais do meio-ambiente do que a maioria das pessoas. Assim sendo, este tipo de pessoa tende a ser visto como exagerado ou excessivamente sensível. Normalmente, ele é mais receptivo aos estados emocionais, à alegria e à dor, tanto os seus como os alheios, e é mais afetado por carências, injustiças e frustrações. Suas dúvidas e convicções são mais intensamente vividas, adquirindo, para ele, valor de metas essenciais. O superdotado possui inteligência, imaginação, audácia e uma certa auto-suficiência interior, traços que entram em oposição às atitudes mais usuais de dependência ou imitação.

Diversos especialistas concordam que os superdotados apresentam peculiaridades psicológicas e comportamentais substancialmente diferentes daquelas da população em geral. Trata-se de um fato com implicações importantes, tanto para a identificação, quanto para a interação com esse tipo de indivíduo.

Quando se trata de leitura, os superdotados são mais propensos, do que os normais, a preferirem as notícias e os textos científicos e de abordagens tecnológicas. Essa predileção está em perfeito acordo com a sua maior habilidade para o pensamento verbal e para o raciocínio lógico-matemático. Por isso, se diferenciam substancialmente dos alunos normais com relação à forma pela qual adquirem saber, mostrando-se, como disse, mais independentes e afeitos a conteúdos de ciência e tecnologia.

A doutrina da reencarnação é a única que preenche o vazio da alma humana a procura de um esclarecimento a respeito de si mesmo. No caso em tela, indagamos: Quem é o superdotado? O que faz na Terra? Qual é o seu porvir? Perguntas somente respondidas tendo a pluralidade das existências como mecanismo natural de resposta. Sem a palingenesia não há como se conceber evolução, nem progresso humano. Sobre nossa vida física, no planeta o que representam pouquíssimos anos de vida numa única existência? O homem é viajor do Universo e, dentro da eternidade, aufere recursos e aptidões, desenvolve potencialidades, até chegar a posição de um arcanjo.”(1)

O jovem Maiko Silva Pinheiro leu aos 4 anos; aprendeu a fazer contas aos 5 “e, aos 9, era repreendido pela professora porque fazia as divisões, usando uma lógica própria, diferente do método ensinado na escola. Hoje, estuda economia no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, sendo bolsista integral. Aos 17 anos, os diretores do Banco Brascan dizem ter se surpreendido com sua capacidade lógico-matemática”.(2)

O mexicano Maximiliano Arellano começou a desenvolver a extraordinária memória aos 2 anos. Aos 6 anos de idade, Maximiliano diz querer ser médico. Recentemente, deu uma entrevista ao Correio Brasiliense (12 de maio, 2006) falando sobre causas e conseqüências da osteoporose. Arellano não aceita o rótulo de “gênio.” Segundo o menino, ” A osteoporose é uma enfermidade que afeta os ossos. Caracteriza-se pela diminuição de densidade da massa óssea. Os ossos afetados são mais porosos e se fraturam com mais facilidade do que os ossos normais.”(3) Recentemente, Maximiliano deu uma aula de fisiopatologia e osteoporose com linguajar de um residente, segundo afirmativa do Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Autônoma do Estado do México, Roberto Camacho.

O jovem americano Gregory Robert Smith, de 13 anos; com 14 meses, resolvia problemas simples de matemática; aos 2 anos, lia e corrigia a gramática de adultos; “Aos 10, entrou para a Faculdade de Matemática; aos 13, deve começar a pós-graduação”(4), pois, aos 13 anos, já terminou a faculdade. “Smith criou uma fundação internacional e foi indicado para o Nobel da Paz.”(5) Segundo a Revista Veja, “Os sinais de sua inteligência fora do comum começaram muito cedo. Com 1 ano e 2 meses, ele resolvia problemas de álgebra, memorizava e recitava livros. Aos 2 anos, corrigia os adultos que cometiam erros gramaticais. Três anos depois, no jardim-de-infância, lia Júlio Verne e tentava ensinar os princípios da botânica aos coleguinhas.”(6)

A paulistana Cynthia Laus, com apenas 4 anos de idade, começou a pintar; aos 8 anos de idade, já estava expondo 29 obras, em uma conceituada galeria de arte de São Paulo.

Outro brasileiro, Ricardo Tadeu Cabral de Soares, começou a ler aos 3 anos de idade; aos 9 escreveu um livro. Com 12 anos de idade, enquanto cursava a 8ª série do Primeiro Grau, foi o primeiro colocado no vestibular, para Direito, numa faculdade particular do Rio de Janeiro. Ricardo virou o mais jovem universitário brasileiro. Quatro anos depois, entrou para o Livro Guiness dos Recordes, como o mais jovem advogado do mundo. Aos 18, concluiu o mestrado em Direito na renomadíssima universidade norte-americana Harvard, uma das maiores concentrações de superdotados no planeta.

“Dir-se-á, como certos espiritualistas, que Deus lhes deu [aos superdotados] uma alma mais favorecida que a do comum dos homens? Suposição igualmente ilógica, pois que tacharia Deus de parcial. A única solução racional do problema está na preexistência da alma e na pluralidade das vidas. Todos os povos tiveram homens de gênio, surgidos em diversas épocas, para dar-lhes impulso e tirá-los da inércia.”(7)

Tais fatos, além do espanto e admiração inevitáveis que, por si, proporcionam, servem para nos atrair a atenção impondo-nos a necessárias reflexões. Há os negadores de plantão (mais por falta de liberdade de consciência, imposta pelo medievalismo cristão de várias denominações, do que pelo pleno uso do dom de pensar) que acreditam no estranhíssimo “privilégio” biogenético, e que tais superdotados têm dom inato. “Casos de crianças precoces sempre despertam a atenção. A Academia de Ciência não possui uma explicação consistente sobre o tema, atribui a uma “miraculosa” predisposição biogenética potencializada por estímulos de ordem externa. Outra enorme dificuldade encontrada na Academia é a não concordância na definição do termo “superdotação”. Alguns pesquisadores distinguem superdotado de talentoso, sendo o primeiro considerado como aquele indivíduo de alta capacidade intelectual, ou acadêmica, e o segundo como possuindo habilidades superiores nas áreas das artes, música, teatro”.(8)

Os talentos dos superdotados são inatos, sim, uma vez que nasceram com eles, ou melhor, renasceram com eles. Tais possibilidades – e é importante que não se perca de foco – são conquistas dos gênios-mirins, em existências pregressas, pela consubstanciação de conhecimentos.

Vale recordar, nesse contexto, que os supertalentos não foram conquistados pela lei do menor esforço, gratuitamente, por privilégio, ou qualquer outro fator. Foram adquiridos, pela lógica das leis da natureza, com muita dedicação, disciplina, trabalho, estudo, perseverança e, às vezes, muitas lágrimas.

Jorge Hessen
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net/

FONTES:(1) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2002, questão no. 540(2) Publicada na Revista Época, edição de 15 de maio, 2006(3) Publicado no Jornal Correio Braziliense de 12 de maio, 2006(4) Revista Veja, edição 1800, de 30 de abril de 2003, página 63(5) Idem (página 62)(6) Idem (página 62)(7) Kardec. Allan. A Gênese, Rio de Janeiro, 37ª edição,Ed. FEB, 2002,Cap. 1, Caráter da Revelação Espírita.(8) Hessen, Jorge. Tese Reencarnacionista, artigo publicado em Reformador /FEB / janeiro 2005

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