Livre-arbítrio e Responsabilidade

Livre-arbítrio e Responsabilidade

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“O livre-arbítrio é a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua própria conduta” – As Leis Morais – Rodolfo Calligaris

O livre-arbítrio, é a condição básica para que a pessoa programe a sua vida e construa o seu futuro entendendo, porém, que os direitos, limitações e capacidades individuais devem ser respeitados pelas regras da vida em sociedade.

Deus nos deu a liberdade e o livre-arbítrio como instrumentos de felicidade. A liberdade nos é concedida para que possamos ter uma visão mais lúcida de nós mesmos e das demais pessoas, de forma a discernir que papel devemos exercer na sociedade, quais são os nossos limites e possibilidades, assim como os dos semelhantes.

À medida que aprendemos a associar as noções de liberdade e responsabilidade, a pessoa melhor exercita seu livre-arbítrio, sendo impulsionada por um sentimento superior, que lhe permite desenvolver ações de amor ao próximo.

Conforme a questão 843 do O Livro dos Espíritos, o homem tem livre-arbítrio nos seus atos? O homem tem a liberdade de pensar e de agir. Sem o livre-arbítrio o homem seria uma máquina.

Sem o livre-arbítrio não seria responsável pelo mal que praticasse e nem teria mérito pelo bem que fizesse.

O processo de amadurecimento espiritual é gradual, estando diretamente subordinado à Lei do esforço próprio.

O espírito desligado da matéria (corpo físico), no estado errante (no mundo dos espíritos, espiritualidade), faz a escolha de suas futuras existências corpóreas segundo o grau de perfeição que tenha atingido. É nisso, que consiste sobretudo o seu livre arbítrio.

Essa liberdade não é anulada pela encarnação. Se ele cede a influência da matéria, é então que sucumbe nas provas por ele mesmo escolhidas. E é para o ajudar a superá-las que pode invocar a assistência de Deus e dos bons Espíritos.

As faltas que cometemos têm, portanto, sua origem primeira nas imperfeições do nosso próprio Espírito, que ainda não atingiu a superioridade moral a que se destina, mas nem por isso tem menos livre arbítrio.

Não há, porém, arrastamento irresistível, uma vez que se tenha vontade de resistir.

À medida que aprendemos a associar as noções de liberdade e responsabilidade, melhor exercitamos nosso livre-arbítrio. Somos, então, impulsionados por um sentimento superior, que nos permite desenvolver ações de amor ao próximo.

Para sermos livres é necessário querer sê-lo e fazer o esforço para vir a sê-lo, libertando-nos da escravidão da ignorância e das paixões baixas, substituindo o império das sensações e dos instintos pelo da razão.

Fonte: Artigos Espíritas – Luz da Razão:

Livre-arbítrio e Responsabilidade

Referências Bibliográficas

1.Moreira, Márcia – Lei de Liberdade e Lei de Igualdade – Agosto/2014.

2.KARDEC, Allan — O Livro dos Espíritos — edição nº 86 — Editora FEB (Federação Espírita Brasileira) – Capítulo 10 – Da Lei de Liberdade (Questões: 833 até 850) – Rio de Janeiro/2005.

3.CALIGARIS, Rodolfo – As Leis Morais – Edição nº 09 – Editora FEB (Federação Espírita Brasileira) – Página: 148 – Rio de Janeiro/2001.

4.Site Wikipédia – Pensamento – 2016

5.Site Espírita na Net – Reflexão sobre o Livre Arbítrio – 2011

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