Postado por Vitor Antenore Rossi em 1 maio 2015, em Rede Amigo Espírita
Queria falar sobre liberdade,
Queria vivê-la, entendê-la.
Sempre achei que liberdade fosse sentir-se à vontade para fazer tudo o que seu coração deseja.
Que fosse não dar ouvidos à opinião alheia e viver a seu modo.
Que se tratava de ter compromisso apenas com a felicidade.
Sempre achei tanta coisa que hoje não faz sentido:
Que idosos não teriam nada para ensinar.
Que crianças eram seres assustadores.
Que jovens não entendiam nada do que os adultos falavam.
Que apenas eu entendia o mundo.
Liberdade? Liberdade para mim, hoje tem outro conceito.
Liberdade é a capacidade de não dar ouvidos ao coração.
É conseguir ir contra tudo aquilo que você mais sente desejo em fazer.
É ter o controle sobre suas vontades.
É conseguir manter disciplina até nas pequenas coisas.
É assumir compromissos e ter pessoas que dependem de seus atos.
É aprender com crianças, jovens e idosos.
É aprender consigo mesmo(a).
É dizer não para aquele desejo mais forte.
É conseguir não viver vícios e não o contrário como sempre achei.
É conseguir ser monogâmico.
Liberdade é aceitar que façam brincadeiras com sua crença espiritual que te aconselha a não fazer algumas coisas.
É conseguir não revidar uma agressão.
É escolher morar com os pais mesmo quando já se pode morar sozinho(a).
É não desejar todas as pessoas que pareçam belas.
É conseguir ouvir por muito tempo alguém que só fala coisas que parecem absurdas.
É não conseguir viver sozinho e depender do amor de amigos para ser feliz.
É chegar à velhice e não morrer de tédio mesmo estando num asilo.
Liberdade é ter tantas estórias para contar que o dia parece pequeno.
É conseguir conviver com alguém que nem sempre te agrada.
É escrever mesmo sabendo que talvez ninguém se preocupará em ler.
Liberdade é ser você: sombra, luz, amor e dor.