Os tóxicos da angústia vitalizada envenenam os centros de harmonia psíquica.
As viciações mentais ou físicas mantidas interferem no metabolismo fisio-psicológico.
A insatisfação demorada desarticula o ritmo da máquina orgânica.
A rebeldia sistemática dá gênese a enfermidades complexas.
A ociosidade responde por inúmeros distúrbios psíquicos.
A ansiedade contínua leva às alienações.
O ciúme envilece o caráter e desconserta a vida.
A avareza tisna o discernimento e perturba a organização fisiológica.
Quantos cultivam estes e outros semelhantes vírus perigosos e adoecem, avançando, insensatamente, para o autocídio total.
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O suicídio, que decorre do gesto alucinado, levando a vítima a perder os contornos da realidade, choca e produz comoção geral.
O suicídio lento, desgastante e fatal, porém, passa despercebido.
Pululam, na atualidade, em todos os níveis sociais e econômicos, as vítimas da auto-destruição, por equívocos morais, excessos físicos e leviandades espirituais.
Fumantes inveterados, toxicômanos irresponsáveis, alcoólatras sistemáticos, sexólatras atônitos padecendo de estranhas e rudes obsessões. Já se encontram a largo trecho da estrada do suicídio infeliz.
Há inúmeras formas de anulamento da vida física, a que se entregam inumeráveis vítimas inermes.
. . . No entanto, há tanta beleza e amor convidando à vida!
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Acautela-te, nas atitudes e comportamentos sadios, preservando a dádiva do corpo com que a Vida te honra, no processo inevitável da evolução.
Ora e medita, anulando as constrições negativas de que sejas objeto.
Ama e serve indistintamente, arrebentando as algemas morais e emocionais que desejem reter os teus movimentos nobres.
. . . E, em qualquer situação, segue Jesus, sustentado na fé imortalista, guardando a certeza de tudo quanto te aconteça ocorre sempre para o teu bem, se te souberes conduzir na difícil circunstância. Por fim, tem em mente que a madrugada colore a treva, suavemente, enquanto a sombra campeia e que a ressurreição ditosa chegará somente após a passagem pelo túmulo, onde todos despertam para a realidade insofismável da vida.
(Do livro “Alerta”, Psicografia de Divaldo Franco, Espírito Joanna de Ângelis – Cap. 28)